2021/08/03
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Manuel Terra Colaborador Tv Há muitos que o presidente do Sport Lisboa e Benfica, sentia dentro da estrutura e no universo benfiquista, alguma turbulência causada por duvidosa gestão, decorrendo paralelamente investigações por parte da Justiça, e tudo se precipitou com a recente operação “Cartão Vermelho” que culminou com a detenção de Luís Filipe Vieira, mandatada pelo juiz Carlos Alexandre. A lista de desmandos de Luís Filipe Vieira, é notória e pensamos que a detenção do líder da coletividade da Luz, não surpreendeu a grande franja dos seus associados e simpatizantes, com os recentes arremetimentos da Justiça. O Ministério Público, Polícia Judiciária e DCIAP, já há mais de três anos que iam apertando o cerco, através de escutas e investigações que conduziram à Operação Lex, E-Toupeira, o falhanço da OPA e o Saco Azul. O elástico acabou por partir e pelos vistos muito possivelmente acabou o tempo de Luís Filipe Vieira, no futebol português. Os índices são gravíssimos mediante movimentações obscuras que são apontadas a Luís Filipe Vieira, de tal forma que não suportou a pressão dos Media e que o levou primeiro a pedir a suspensão do cargo e pouco dias depois, a apresentação seu pedido de demissão. Pelo meio, reconhece-se-lhe o mérito de ter recuperado financeiramente o clube em período de profunda crise, tendo avançado para construção da “Catedral”, Academia do Seixal e mais do que isso;os títulos que escapavam ao Sport Lisboa e Benfica. Conseguiu a partir da época de 2004/ 2005, estabelecer maior equilíbrio competitivo e com a entrada de Jorge Jesus, imperou uma nova ordem no futebol português. Todavia, nenhum benfiquista em consciência poderá estar de acordo na forma como o emblema da “águia” estava a ser conduzido, e muito menos aceitar que o seu presidente lese a instituição que prometeu defender. É certo que tudo terá que ser provado nos tribunais, mas atrevo-me seguramente a afirmar que o ciclo do “vieirismo” chegou ao fim de linha. Agora com Rui Costa ao leme, tentando assegurar os trabalhos da pré-epoca e reforçar o plantel para os jogos difíceis que se aproximam e que podem ditar a entrada do SL e Benfica, na Champions League. Os sócios têm agora a palavra, o direito a respostas, para que o próximo ato eleitoral possa ser fulcral para o começo de uma nova era, que devolva ao Sport Lisboa e Benfica, a imagem e a grandeza condizente com o historial do maior clube do espaço português.