Júlia Rodrigues (PS) recandidata-se para fazer de Mirandela “oásis de Trás-os-Montes”

Uma das propostas da candidata é criar uma marca inspirada nas características da Mirandela atravessada pelo rio Tua e conhecida por “cidade jardim” pelo colorido e diversidade dos jardins. “Sempre achei que Mirandela tinha muitas características semelhantes a um oásis” diz a autarca que apresenta como ideia a criação de uma “nova identidade” a partir do que existe de diferenciador. Assim surge a proposta do “oásis de Trás-os-Montes”, a partir da qual se propõe desenvolver a estratégia turística do concelho, onde o PS conseguiu, pela primeira vez, há quatro anos ganhar a Câmara Municipal ao PSD. Júlia Rodrigues quer “dar continuidade à dinâmica e ambição do projeto sufragado em 2017” que teve como primeiro desafio “tirar a autarquia do jugo financeiro”. A candidata recorda que nos últimos quatro anos começou a devolver aos munícipes parte da participação no IRS (Imposto sobre o Rendimento Singular) e reduziu a taxa de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis). Apesar das dificuldades financeiras, garante que foi possível levar pôr em prática obras emblemáticas, entre elas a reabilitação do antigo complexo do Cachão. Se for eleita, Júlia Rodrigues aponta como prioridade “responder à crise social e económica gerada pela pandemia covid-19” com o desafio da recuperação económica e social do concelho. “Estamos prontos para poder aproveitar os projetos que podemos vir a ter no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e do Portugal 2030”, referiu. O concelho de Mirandela tem 22.891 eleitores e cinco candidaturas à Câmara Municipal para as eleições Autárquicas de 26 de setembro, nomeadamente Júlia Rodrigues pelo PS, Duarte Travanca pelo PSD, Helena Chéu pelo CDS-P, e Manuel Mateus pela CDU, e Ricardo Garcia pelo Chega. Há quatro anos, o PS venceu com 42% dos votos e obteve quatro eleitos no executivo municipal, e o PSD ficou três eleitos garantidos por 41,4% dos votos.