Manuel Terra - Colaborador Tv

A notícia da saída de Lionel Messi, do Barcelona, rumo ao PSG, caiu que nem uma bomba no mundo do futebol. Diria que era quase inevitável a partida rumo a outros mercados, considerando a delicada situação financeira que atravessa o clube catalão, que fez uma redução drástica da folha salarial dos seus futebolistas, a que o grande ícone não seria a exceção. Gorada todas as tentativas de um possível acordo, o brilhante futebolista argentino que chegou ao Barcelona, com 12 anos, ingressando nos escalões de formação e transitando ainda jovem para o “team” sénior, onde se tornou um dos melhores de todos os tempos e aureolado de títulos e troféus. Para os aficionados e todos os seus apoiantes, nada será como dantes, porque jamais esquecerão os momentos de glória, assinalados com momentos de grande genialidade só possíveis a um grande mago da bola. Lionel Messi, chorou na hora da despedida, arrastando consigo o “azul-grená” que envergou durante 22 anos e a região da Catalunha. Foi já com um sorriso nos lábios que aterrou em solo francês, concretamente no pequeno aeroporto Le Bourget, em ambiente de apoteose e clamando por Messi, que os adeptos e claques fizeram a festa. Naturalmente, Messi tem todas as razões para se sentir feliz; mal acabou de assinar um contrato válido por duas épocas, com opção de mais uma temporada, encaixou de entrada uns astronómicos 40 milhões de euros. Como se tal não bastasse, há ainda a considerar os 41 milhões do seu salário anual e poderá ainda bafejar de acréscimo de remuneração, em função de objetivos ainda não especificados. Lionel Messi, sairá deste contrato caso cumpra três épocas com 163 milhões de euros, na sua choruda conta bancária. Al-Khelaifi, magnata e presidente do Paris Saint- Germain, está a tornar o emblema parisiense num conjunto galáctico, onde militam também Neymar e Mbappé e outras estrelas, cujo objetivo é atacar a Liga e a conquista da Champions League, tentando suceder ao Marselha, que foi o único clube francês a conquistar o troféu. Lionel Messi, tenta agora adaptar-se à vida parisiense e corresponder ao elevado investimento que o tornam no futebolista mais bem pago do planeta. Messi e companhia, têm agora a enorme responsabilidade de ajudarem a construir uma equipa de futebol ao mais alto nível, condizente com a grandiosidade da cidade Luz. Desde já em Paris, sonha-se com o caminho triunfal dos fanáticos do PSG, desde os Campos Elísios até à Torre de Eiffel, para festejar a conquista do troféu mais cobiçado do continente europeu, algo que foge ao futebol francês há trinta anos.