Potencial dos sítios arqueológicos para o turismo em destaque em Mirandela
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O potencial dos sítios arqueológicos para o turismo esteve em destaque durante dois dias, 17 e 18 de junho, em Mirandela, com exemplos que vão dos lagares rupestres ao Côa e visitas para dar a conhecer o que existe no território transmontano.
As possibilidades que esta área oferece são o foco das Jornadas de Turismo Arqueológico, que decorrem nos dias 17 e 18 de junho, na cidade de Mirandela, numa iniciativa da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo do Instituto Politécnico de Bragança (EsACT-IPB) e do CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória.
O evento foi pensado para acompanhar as Jornadas Europeias de Arqueológica e promover conhecimento sobre a temática, tendo em conta que a escola tem curso dedicados ao turismo, como explicou a diretora, Sónia Nogueira.
As jornadas e visitas foram abertas a toda a comunidade, segundo disse, e envolveram 17 apresentações de trabalhos e uma exposição permanente com 14 posters.
“O nosso objetivo é despertar a reflexão crítica em volta das possibilidades que o nosso território tem como potencial motor do desenvolvimento económico e atratividade para outras pessoas”, concretizou.
O evento assumiu-se também como forma de mostrar, sobretudo aos estudantes, que existe esta “potencialidade no território vasta em que se pode trabalhar estas áreas de investigação e de ensino”.
No primeiro dia das jornadas foram apresentados exemplos como as gravuras rupestres do Vale do Côa, as escarpas da Serra de Passos/Santa Comba de Mirandela ou os lagares rupestres do noroeste português.
Foram ainda abordadas as novas fronteiras do turismo arqueológico, o contributo de algumas ações, como a Carta do Património Municipal de Penafiel, a valorização e divulgação dos sítios arqueológicos ou a intervenção da direção regional de cultura do Norte.
“Estou em crer que foram umas jornadas ricas quer em termos de transmissão de conhecimento, como também do conhecimento daquilo que o território tem e apresenta”, considerou a diretora da escola.
A responsável considerou ainda que a academia não pode deixar de incluir estas temáticas em contexto de sala de aulas, mas também promover estas iniciativas para que haja transmissão de conhecimento e difusão daquilo que existe no território.
Sónia Nogueira salientou ainda a articulação entre a escola e as várias entidades patente, não só nas que estão envolvidas nas jornadas, mas também nas que procuram a academia para desenvolver projetos e investigação.
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