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Tribuna Imprensa Regional

2021/07/12

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Sporting Inter(rompeu) jejum de 19 anos e festejou o título

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Manuel Terra - Colaborador Tv O Sporting Clube de Portugal, numa temporada atípica chegou ao título por mérito próprio, depois de um começo de época periclitante marcado na pré-epoca por um surto de covid19, que se estendeu a quase todo o plantel, originando o adiamento da jornada inaugural frente ao Gil Vicente. Com o plantel ainda em fase de construção, os “leões” acabaram por ser eliminados da Liga Europa, frente ao modesto conjunto austríaco do Lask Linz, que soube explorar da melhor maneira as fragilidades da equipa portuguesa. Rúben Amorim, soube recuperar psicologicamente os seus comandados, transmitindo-lhe níveis de confiança que se foram tornando notórios, sobretudo depois do empate frente ao FC do Porto. A verdade é que o SL e Benfica e FC do Porto, um tanto pelo desgaste das competições europeias em que estavam envolvidos, foram baixando de rendimento na Liga Portuguesa e o Sporting muito disfarçadamente, foi acreditando que lhe era possível sonhar com o título. A liderança da formação superiormente orientada por Rúben Amorim, foi-se consolidando jornada após jornada, numa demonstração equívoca de querer e determinação. A equipa mostrava-se coesa e personalizada, alicerçada na veterania de alguns dos seus profissionais a que se juntou a genialidade de muitos outros mais jovens, alguns provenientes dos escalões de formação. Já na curva descendente da competição, o Sporting deu mostras de uma pesada carga emocional, mas conseguiu reerguer-se quiçá no teste maís difícil frente ao Sporting Clube de Braga, jogo em que muito cedo o líder se viu em inferioridade numérica por expulsão de Gonçalo Inácio. Quando menos se esperava, o Sporting que se defendia com unhas e dentes, num lance de compêndio após um livre, carimbou uma vitória e porque não a via de acesso para o título. A equipa do Sporting, mostrou que só triunfou porque foi a equipa mais regular e a que menos errou, justificando em pleno e 19 anos depois, a conquista do seu 19º título de campeão nacional, em período da covid19. Seguramente que o jovem técnico, Rúben Amorim, será o rosto mais visível desta brilhante conquista, mas o êxito tem que ser distribuído por outros intervenientes. E Frederico Varandas, surge aqui como a outra face da moeda depois de tantas críticas que lhe foram imputadas. Arriscou ao ter despendido de 10 milhões de euros, para desviar Rúben Amorim, da cidade de Braga para Alvalade, contudo o facto de falhar a terceira posição na pretérita temporada, causou-lhe sérios dissabores. Soube com muita serenidade atravessar o período de turbulência que se instalou, marcado por fortes cisões internas e posteriormente silenciar as vozes da discórdia, não só no futebol como nas outras modalidades. Só mesmo a derrota frente ao velho rival da segunda circular, lhe retirou um trajeto invencível. Superado o Boavista, a duas jornadas do fecho da Liga, houve festa rija que apenas teve o senão de se infringirem as regras sanitárias, que pintou o país de verde resplandecente, estendendo-se até ao pontos mais recônditos onde estão fixadas comunidades portuguesas. Um enorme testemunho da fé clubista, que despoletou uma explosão de sentimentos vividos até ao romper da aurora. Como diria alguém; afinal é disto que o meu povo gosta.

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